Três em cada quatro empresas no Brasil consideram o marketing de influência importante para a comunicação do negócio. Esse percentual, analisado por YOUPIX e Nielsen, é maior a cada ano. Mas você sabe como potencializar o retorno dessa estratégia?
Reforce o marketing de influência da sua marca:
- seis em cada dez empresas aumentaram o investimento em 2024;
- a preferência é por contratar influenciadores com até 10 mil seguidores;
- no Brasil, falta uma estratégia de longo prazo para as marcas;
- há ótimas opções de canais além do Instagram para o marketing de influência.
Quer ter melhores resultados nessa área? Então acompanhe a explicação a seguir, com as dicas do Negócios SC.
Dados gerais sobre o marketing de influência
O uso de influenciadores é um recurso estratégico para boa parte das empresas entrevistadas por YOUPIX e Nielsen na Pesquisa ROI & Influência 2024. Dois terços delas afirmam que os produtores de conteúdo ajudam na amplificação e no reconhecimento da marca, 55% apontam que eles facilitam a chegada a novas audiências e 43% ainda destacam a capacidade de traduzir a mensagem para diferentes públicos.
Não à toa, 61% dos negócios entraram em 2024 com o plano de aumentar o investimento nessa área. O número é um pouco maior que a média internacional de 59,4% revelada pelo “The State of Influencer Marketing 2024: Benchmark Report”, do Influencer Marketing Hub.
O levantamento diz que há uma tendência de as marcas repetirem cada vez mais as parcerias com os mesmos influenciadores. Em 2022, 57% delas trabalharam com os comunicadores habituais. Então, em 2024, o número subiu para 63,2%.
Manter certa continuidade no trabalho é bom para a estratégia de marketing de influência. Quanto mais o influenciador é associado com a marca, maior é a força de conversão dele.
Outra tendência é a procura por nanoinfluenciadores. Hoje, 44% das empresas têm preferência por profissionais com até 10 mil seguidores. Essa nanoinfluência é ótima para segmentar a comunicação e impactar a decisão de compra de produtos ou serviços mais complexos ou de nicho.
Inclusive, a Aspire destaca que os nanoinfluenciadores têm as taxas de engajamento mais altas em todas as plataformas. A taxa média deles é de 4,39%, ante 1,44% dos macroinfluenciadores com mais de 200 mil seguidores.
Leia também: Marketing de influência em 2024: veja as tendências do setor

Quase dois terços das marcas trabalham com micro e nanoinfluenciadores. (Foto via Freepik)
Como melhorar os resultados da marca com o marketing de influência?
No mercado brasileiro, a YOUPIX e a Nielsen apontam as duas principais barreiras para as marcas investirem mais no marketing de influência. A primeira delas é provar a efetividade do influenciador, resposta dada por 57% dos entrevistados. Em segundo lugar veio a dificuldade de quantificar o retorno, ou ROI, mencionada por 55% dos profissionais.
Pensando nisso, aqui estão quatro dicas que podem ajudar na relação da sua marca com influenciadores.
1) Tenha uma estratégia de longo prazo
Mais da metade das empresas brasileiras (55%) só ativam os influenciadores em campanhas pontuais, quando precisam divulgar algo específico. Isso pode ser um problema para sua estratégia, porque a verdadeira força do marketing de influência não é percebida imediatamente.
O próprio consumidor não responde de imediato à exposição da marca. Cerca de dois terços do público (67%) prefere pesquisar melhor sobre o produto antes de comprá-lo. Quatro em cada dez seguidores guardam o nome da loja e compram depois. E apenas 16% adquirem no mesmo instante.
2) Crie em parceria com o influenciador
Outra pesquisa, desta vez da YOUPIX com a MindMiners, mostra que 38% da audiência se incomoda quando o criador de conteúdo perde a naturalidade nas “publis”. Isso acontece, muitas vezes, quando a campanha já vem pronta do marketing da marca.
Aí está outro problema. Se uma das principais vantagens do marketing de influência é traduzir a mensagem da marca para diferentes perfis, então é preciso confiar no direcionamento criativo de quem produz conteúdo diariamente para essas pessoas.
Leia também: Marketing de influência: o que pode ou não segundo o Conar?
3) Priorize afinidade e confiança
Essa regra geral para a comunicação vale igualmente para o marketing de influência. A escolha dos influenciadores para usar em suas campanhas deve ser baseada, em primeiro lugar, no alinhamento entre negócio-criador-audiência e na credibilidade que esses influenciadores têm junto aos respectivos públicos.
4) Pense além das redes sociais
É muito comum pensar logo nas redes sociais quando o assunto é marketing de influência. Afinal, o Instagram é procurado em 97% das campanhas com influenciadores, como informa a Pesquisa ROI & Influência 2024, seguido pelo TikTok, com 59%.
Mas vale considerar a televisão, a rádio e os conteúdos em vídeo para a internet que vão além das redes.
Ali existem comunicadores capazes de impactar grandes audiências. Eles têm a confiança do público porque os próprios meios de comunicação em massa lideram em credibilidade para o consumidor. Experimente incorporar essas plataformas à sua estratégia para ter melhores resultados.
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Potencialize suas campanhas com influenciadores
Trazemos aqui um resumo com as principais informações do assunto.
Como as marcas avaliam o marketing de influência?
De acordo com YOUPIX e Nielsen, 76% das marcas entrevistadas na Pesquisa ROI & Influência 2024 declararam que essa é uma estratégia central para elas.
Por que o marketing de influência é tão importante?
As principais contribuições do trabalho com influenciadores é o maior alcance da marca, o aumento do reconhecimento do negócio e o potencial para chegar a novas audiências com uma linguagem específica para elas. Mas, em certa medida, o marketing de influência também traz conversões diretas para as vendas.
Como você pode ter melhores resultados com isso?
Pense no longo prazo, dê autonomia para o influenciador criar, priorize afinidade e confiança, e vá além das redes sociais.
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