25% da economia de Florianópolis vem das empresas de tecnologia

24/03/2025

Novidades no setor

25% da economia de Florianópolis vem das empresas de tecnologia

Florianópolis tem a segunda maior densidade de empresas de tecnologia entre os municípios do Brasil, de acordo com o Observatório ACATE. Em 2023, a capital de Santa Catarina contava 3,77 negócios tecnológicos para cada mil habitantes, ficando atrás apenas de São Paulo nesse quesito, com um índice de 4,12. Mas é no impacto na economia que o setor realmente se destaca na cidade catarinense.

Veja os destaques do mercado de tecnologia em Florianópolis:

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Empresas de tecnologia em Florianópolis geram R$ 12 bilhões na economia

A capital catarinense somou 6.099 empresas de tecnologia em 2023, segundo um levantamento da Rede de Inovação de Florianópolis. O crescimento em relação a 2022 foi de 17,9%. 

O resultado coloca a cidade apenas como o 12º maior polo do Brasil em número de empreendimentos no setor. No entanto, quando analisamos o tamanho da população em cada mercado, o setor tecnológico de Florianópolis destaca-se no topo da lista.

Além disso, as empresas de tecnologia florianopolitanas contribuem, proporcionalmente, muito mais para a economia da cidade. Isso fica evidente no relatório divulgado pela Rede de Inovação de Florianópolis.

Em 2023, tais negócios faturaram R$ 12 bilhões. A participação no produto interno bruto (PIB) municipal, portanto, foi de 25% naquele ano — um salto em relação aos 14% que representava em 2019.

Florianópolis aparece, dessa maneira, como a capital com a maior participação do setor de tecnologia na composição do PIB municipal entre os estados brasileiros. Em todo o País, somente Barueri (SP) tem uma fatia mais elevada, de 27,2%.

O levantamento ainda ressalta o alto número de empresas de tecnologia com faturamento milionário em Florianópolis. Pelo menos 733 delas estão nesse grupo.

Empresas de tecnologia de Florianópolis por faturamento:

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A Capital Nacional das Startups

Florianópolis foi reconhecida em 2024 pelo Governo Federal como a Capital Nacional das Startups. A lei número 14.955 atribuiu esse título diferenciado à cidade como um reconhecimento ao ecossistema de inovação que ali floresce.

Um ranking elaborado pela Wix, por exemplo, não somente apontou Florianópolis como a melhor cidade brasileira para empreendedores, como a destacou na posição de maior densidade de startups — novos negócios inovadores — per capita do Brasil.

Já o levantamento TOP 25 Open Cities reconheceu a capital catarinense como a cidade com a maior concentração de startups envolvidas em contratos de inovação aberta por habitante no País.

As empresas relacionadas à inovação e tecnologia em Florianópolis geram 38 mil empregos, representando o sétimo maior polo empregador do mercado tecnológico brasileiro. Em 2022, o setor contribuiu com o mesmo percentual de empregos que o comércio da cidade e o dobro do turismo.

O salário médio das empresas de tecnologia também supera em muito a média municipal. Ainda em 2022, os trabalhadores do setor ganhavam R$ 5.814, em média, enquanto os comerciantes recebiam R$ 3.063 no mesmo ano.

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O mercado de tecnologia cresce por toda Santa Catarina

O faturamento das empresas de tecnologia em Florianópolis representa 30,8% de todo o setor em Santa Catarina, segundo os dados da ACATE. Entretanto, não podemos esquecer que o Estado tem outros polos tecnológicos e que eles vêm contribuindo para o crescimento catarinense como um todo.

Por Santa Catarina estavam espalhadas 27,6 mil empresas do setor em 2023. Isso significa um crescimento de 18,3% em comparação com o ano anterior e o sexto maior número entre os estados brasileiros. Mais ainda, esse mercado cresceu 147% desde 2018.

Entre 2018 e 2023, o Vale do Itajaí registrou um salto de 2.568 para 7.259 empresas de tecnologia na região. O Norte catarinense foi de 1.856 para 4.832 empreendimentos tecnológicos. O mesmo cenário aconteceu nas demais regiões do Estado.

O faturamento total do setor de tecnologia em Santa Catarina chegou a R$ 38,3 bilhões em 2023. Inclusive, apresentou a segunda maior taxa de crescimento entre os principais mercados do País, com alta de 7,6% no ano.

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