O Brasil vem batendo seguidos recordes positivos no mercado de trabalho em 2025. Enquanto isso, Santa Catarina, que já tem a menor taxa de desocupação entre os estados brasileiros, também segue firme na geração de novos empregos formais. Aproveite para descobrir as dez cidades catarinenses que mais criaram oportunidades no primeiro semestre deste ano.
Destaques da geração de empregos em Santa Catarina:
- o Estado acumulou mais de 80 mil novos postos formais no primeiro semestre;
- a indústria catarinense foi a terceira que mais empregou no Brasil;
- o comércio de SC também teve o terceiro melhor desempenho do setor;
- e os catarinenses ainda aproveitam a maior distribuição de renda no País.
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Os novos empregos em Santa Catarina no primeiro semestre
No trimestre encerrado no último mês de junho, o Brasil atingiu a menor taxa de desemprego trimestral de toda a série histórica, iniciada em 2012. A desocupação no período ficou em 5,8%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o primeiro semestre de 2025, o País acumulou um saldo de 1.222.591 novos empregos com carteira assinada, como apontam os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Santa Catarina contribuiu com mais de 80 mil novas oportunidades formais nesse período. Com isso, foi o quarto estado com o maior saldo positivo no mercado de trabalho.
Estados com o maior saldo de empregos no 1º semestre de 2025:
- São Paulo: 349.904
- Minas Gerais: 149.282
- Paraná: 94.219
- Santa Catarina: 80.381
- Rio Grande do Sul: 76.368
Em nível estadual, Joinville teve o melhor saldo de empregos entre janeiro e junho deste ano. A cidade do Norte catarinense acumulou quase 7,6 mil novos empregos com carteira assinada nesse intervalo. Junto às outras nove cidades de Santa Catarina que mais contrataram no semestre, o saldo do top dez ficou em 31.381 oportunidades a mais para os trabalhadores no Estado.
Veja as 10 cidades de SC com mais novos empregos no 1º semestre de 2025:
- Joinville: 7.558
- Chapecó: 3.780
- Blumenau: 3.706
- Itajaí: 3.701
- Florianópolis: 2.474
- São José: 2.187
- Palhoça: 2.166
- Itapema: 1.986
- Brusque: 1.984
- Criciúma: 1.839
Diante desse resultado, Santa Catarina tem boas chances de reduzir a taxa de desemprego no Estado, que ficou em 3% no primeiro trimestre do ano, de acordo com a PNAD Contínua.
Emprego e renda batem recorde histórico no 2º trimestre do ano.
Os setores que mais geraram novos empregos em Santa Catarina
Uma das razões para o Estado ter uma taxa de desemprego tão abaixo da média nacional é a diversidade da economia catarinense. Então, vamos ver como foi o desempenho dos diferentes setores por aqui.
Indústria
A indústria foi responsável por mais da metade das novas oportunidades de trabalho criadas no Estado no primeiro semestre do ano. Mais precisamente, 52,7% delas, com um saldo de 42 mil postos a mais no setor, como informa o Novo Caged, incluindo aí a indústria da construção civil.
O setor catarinense ainda foi o terceiro que mais empregou no País entre janeiro e junho de 2025, ficando atrás somente dos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Serviços
Os serviços deram a segunda maior contribuição para o saldo de empregos em Santa Catarina no primeiro semestre. Com 31.263 novos postos de trabalho, o setor respondeu por 38,9% do total catarinense no período.
Comércio
O comércio catarinense também se destacou em nível nacional, com a terceira maior geração de empregos entre os estados brasileiros, aparecendo atrás de São Paulo e do Paraná. O setor registrou um saldo de 6.713 oportunidades a mais em Santa Catarina nos seis primeiros meses de 2025.
Para completar, a agropecuária do Estado fechou o semestre com 385 postos de trabalho efetivamente gerados.
Franquias em Santa Catarina crescem acima da média nacional.
Santa Catarina lidera a distribuição de renda no Brasil
Além de ser um polo gerador de novos empregos, Santa Catarina oferece aos trabalhadores no Estado um dos maiores salários médios de admissão no Brasil.
A média do País ficou em R$ 2.278,37 no trimestre encerrado em junho, de acordo com a PNAD Contínua. Enquanto isso, Santa Catarina tem um salário médio de admissão avaliado em R$ 2.235,53. Somente São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro aparecem à frente nesse indicador.
Outro dado muito positivo sobre a renda em Santa Catarina é o fato de que nosso Estado é o menos desigual do Brasil. O Índice de Gini, que mede a distribuição de renda, ficou em 0,424 entre os trabalhadores catarinenses ocupados. A escala vai de 0 a 1 e, quanto menor o resultado, mais igualitária é a economia. Como comparação, a média brasileira é de 0,516 e o estado do Piauí, com o pior desempenho do País, registrou 0,610.
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