O mercado imobiliário em Santa Catarina e perspectivas para 2026

10/11/2025

Novidades no setor

O mercado imobiliário em Santa Catarina e perspectivas para 2026

O primeiro semestre de 2025 não foi dos mais favoráveis para o mercado imobiliário da região Sul do Brasil. Houve uma queda tanto no volume de lançamentos quanto de vendas em relação ao mesmo período de 2024. Mas olhando para a frente, em 2026, quais são as perspectivas do setor? É isso o que analisaremos a seguir.

Dados em destaque no mercado imobiliário:

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O mercado imobiliário em Santa Catarina no ano de 2025

Os dados da Brain Inteligência Estratégica mostram um mercado imobiliário em queda na região Sul. Entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período de 2025, houve um recuo de 5,2% nas unidades lançadas e de 2,9% nas vendas.

Santa Catarina, mesmo diante do maior número de lançamentos nesse intervalo, tampouco evitou os efeitos de um cenário marcado pela dificuldade de financiamento.

Ao todo, foram 22.268 unidades lançadas entre janeiro e junho de 2025. Isso representou um aumento de 4,7% na comparação com os respectivos meses do ano anterior.

Já o número de unidades vendidas no primeiro semestre de 2025 foi de 22.946 em Santa Catarina. Portanto, o Estado apresentou uma queda de 5,4% nesse sentido.

A jornada de compra de imóvel deixa apenas 48% satisfeitos.

Lançamentos de alto padrão no mercado catarinense

O mercado imobiliário catarinense destaca-se no Sul do Brasil principalmente pelo número de unidades lançadas no segmento de alto padrão. Oito das dez cidades da região com mais novas unidades de luxo e superluxo estão em solo catarinense.

Ranking de unidades de alto padrão lançadas no 1º semestre de 2025:

  1. Itajaí (SC): 653
  2. Itapema (SC): 571
  3. Balneário Camboriú (SC): 528
  4. Porto Belo (SC): 476
  5. Florianópolis (SC): 447
  6. Porto Alegre (RS): 274
  7. Curitiba (PR): 186
  8. Joinville (SC): 152
  9. Barra Velha (SC): 151
  10. Penha (SC): 94

Isso ajuda a explicar por que o preço médio por metro quadrado dos imóveis residenciais verticais em Santa Catarina está 16,5% acima da média regional.

Por outro lado, Joinville é a quarta cidade do Sul com mais unidades econômicas lançadas, totalizando 906. Blumenau aparece na sexta posição, com 600 delas.

O mercado de luxo segue impulsionando o preço dos imóveis em SC.

A intenção de compra no mercado imobiliário

A região Sul também aparece com uma maior intenção de compra de imóvel na comparação com a média brasileira, como trazem os dados da Brain Inteligência Estratégica.

Na pesquisa feita no terceiro trimestre de 2025, 48% dos entrevistados no País afirmaram o desejo de comprar um imóvel nos próximos 24 meses. Enquanto isso, a média do Sul ficou em 56%.

Quase metade do público interessado (49%) busca por um apartamento. As casas de rua vêm em segundo lugar, na preferência de 32% das pessoas ouvidas.

A principal motivação para a compra do imóvel é não pagar mais aluguel, de acordo com as respostas de 33% dos entrevistados. Depois aparece o desejo de upgrade no mercado imobiliário, com 21% dos futuros compradores procurando uma residência maior. 

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Perspectivas para o mercado imobiliário em 2026

O cenário econômico previsto para 2026 é um pouco mais animador que o deste ano. Isso deve ter um efeito positivo na venda de imóveis.

No último Boletim Focus, do Banco Central, os analistas financeiros projetaram uma taxa de juros para o final de 2026 na casa dos 12,25% ao ano, portanto abaixo dos 15% atuais. A inflação também deve cair de 5,17% (em setembro de 2025) para 4,2% no próximo ano.

“Inflação em queda com dólar mais fraco, gerando cenário de redução da taxa de juros, vai favorecer a demanda para públicos médio-altos que estão em compasso de espera”, comenta a respeito a Brain Inteligência Estratégica.

Isso fica ainda mais evidente diante do fato de que 63% do público no País considera que a contratação de financiamento está mais difícil este ano. Por outro lado, 60% dos entrevistados teriam uma maior intenção de compra de imóvel se a taxa de juros caísse entre dois e quatro pontos percentuais nos próximos 24 meses.

Quanto mais jovem e menor a faixa de renda do consumidor, maior é a expectativa pela queda nos juros para a compra do imóvel. Entre a Geração Z, por exemplo, 74% dos indivíduos ficariam mais interessados.

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