Nove em cada dez profissionais de marketing incluem o conteúdo nas estratégias de comunicação das marcas, revela a Demand Metric. Por um lado, essa é uma boa notícia, já que a Semrush aponta a existência de 97% de chances de os negócios terem sucesso com essa prática. Por outro, isso contribui para uma situação chamada fadiga de conteúdo. Você sabe o que é?
Descubra como a fadiga de conteúdo digital impacta sua marca:
- 95 milhões de posts no Instagram surgem todos os dias;
- em 2024, o alcance das publicações na rede caiu 64%;
- mas o tempo que os brasileiros passam on-line diariamente pouco mudou;
- isso quer dizer que as marcas precisam ser mais estratégicas para furar a bolha.
Tire suas dúvidas com a explicação a seguir e veja as dicas do Negócios SC.
O que é a fadiga de conteúdo digital e por que isso afeta sua marca?
A cada 60 minutos, cerca de 30 mil horas de vídeo são carregadas no YouTube, segundo o site Statista. Por dia, em torno de 7,5 milhões de artigos são publicados na internet, como aponta a EarthWeb. Nesse mesmo período, os usuários do Instagram postam 95 milhões de fotos e vídeos. Enquanto isso, centenas de lançamentos surgem todos os anos nas plataformas de streaming, as indicações de novos podcasts não param e, muito provavelmente, sua caixa de e-mail tem um número considerável de newsletters para ler.
Isso tem duas consequências. A primeira, mais evidente para os negócios, é uma maior dificuldade de furar a bolha no marketing digital. Só no Instagram, o alcance das fotos caiu 64% entre 2023 e 2024, de acordo com o Statista.
O segundo efeito é a fadiga de conteúdo digital por parte dos consumidores. Esse é um dos pontos para os quais a Kantar Media Trends chamou a atenção no relatório “Media Trends & Predictions 2025”. Em resumo, a fadiga de conteúdo, bastante próxima da fadiga digital, refere-se à constante exposição a novas informações na maior parte do tempo em que passamos acordados. Isso leva a uma sensação de cansaço e a um estado de atenção reduzida.
As próprias marcas também são responsáveis por esse cenário, de certo modo. Um levantamento do Content Marketing Institute (CMI) revela, por exemplo, que 92% dos profissionais de marketing B2B produzem artigos de blog e 76% fazem vídeos. Assim, ao mesmo tempo que disputam a atenção do público, as empresas aumentam a saturação de conteúdo disponível.
Mas o problema não é tanto o conteúdo em si. O que realmente desgasta a audiência é o conteúdo ruim.
O que as tendências de mídia de 2025 revelam para sua marca?
O marketing de conteúdo ainda funciona
Uma boa notícia para as marcas é que não houve uma queda significativa no consumo de conteúdo, mesmo diante dessa fadiga generalizada.
No Brasil, os internautas passaram, em média, 3 horas e 46 minutos por dia nas redes sociais em 2023, como informa o relatório “Digital: Brazil”, de We Are Social e Meltwater. Um ano depois, esse tempo ficou em 3 horas e 37 minutos.
Na televisão, a Kantar IBOPE Media indica que o tempo médio diário de consumo foi de 5 horas e 17 minutos em 2022 para 5 horas e 14 minutos em 2023.
Até a Netflix manteve-se em um patamar semelhante. No primeiro semestre de 2024, a gigante do streaming acumulou mais de 94 bilhões de horas assistidas, um número muito próximo do registrado no mesmo período do ano anterior.
Melhor ainda, uma pesquisa da NetLine mostra que o engajamento com o conteúdo das marcas aumentou, ao menos no caso do B2B. O estudo “2023 State of B2B Content Consumption and Demand” destaca um crescimento de 19% no consumo de materiais como e-books, webinars e guias.
Então, talvez possamos chamar a fadiga de conteúdo, na verdade, de “fadiga de conteúdo raso e genérico”.
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Como superar a fadiga no marketing de conteúdo?
A saturação torna mais difícil — mas não impossível — a tarefa de fazer sua marca se destacar. Por sinal, aqui estão quatro boas práticas que vão ajudar nesse sentido.
Investir no futuro da marca
Para furar a bolha, seu negócio tem duas opções: ou investir em uma produção de alto nível que desperte o interesse orgânico dos consumidores, ou investir no impulsionamento de conteúdos que, sozinhos, não chegariam longe. Entretanto, a segunda opção deixará sua estratégia refém de gastos cada vez maiores para compensar o alcance mais limitado ano a ano.
Ser estratégico
De acordo com o CMI, os três fatores que mais contribuem para o sucesso no marketing de conteúdo são:
- Entender a audiência
- Produzir conteúdo de alta qualidade
- Ter expertise no segmento
Além disso, os problemas mais comuns que atrapalham a estratégia são a falta de objetivos bem definidos, a desconexão com a jornada do consumidor e não se basear em dados. Ou seja, não basta produzir conteúdo porque todo mundo está fazendo isso. É preciso conhecer de fato seu público e entregar conteúdo de valor para ele.
Fazer parcerias
Uma das soluções para superar a fadiga de conteúdo é unir forças com quem já tenha uma audiência fiel. Isso permite que a marca pule algumas etapas mais difíceis do processo. Influenciadores digitais e empresas de comunicação como a NSC são boas opções nesse sentido. Inclusive, o Estúdio NSC Branded Content é especializado na produção de conteúdo para marcas, distribuindo-o no maior hub de comunicação de Santa Catarina.
Sair do raso
Os profissionais também precisam lembrar-se de que o marketing de conteúdo não é um fim em si mesmo. Um bom conteúdo é capaz de gerar autoridade para a marca, fomentar a lealdade do público e atrair leads qualificados. Mas isso exige aprofundar-se e, como sugerimos acima, ser mais estratégico.
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