ESG é fundamental para a sustentabilidade dos negócios

18/12/2023

Economia

ESG é fundamental para a sustentabilidade dos negócios

Vivemos uma época sem precedentes: 2023 deve ser o ano mais quente da Terra em 125 mil anos, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, fato que pode repetir-se em 2024.

A situação climática extrema tem levado os consumidores a mudar hábitos e escolhas em prol da preservação do planeta. Inclusive, 73% dos brasileiros já estão mudando para produtos mais sustentáveis, de acordo com uma pesquisa da consultoria EY.

Além dessa atitude individual, 44% do público acredita que marcas e corporações compartilham dessa responsabilidade pelo meio ambiente, como revelam dados de Google, MindMiners e Sistema B Brasil.

Mas a preocupação do consumidor não se restringe ao aspecto ambiental. Os negócios também precisam provar-se nos campos social e de governança, formando a tríade das práticas ESG. Entenda melhor a importância de levantar essas bandeiras com os dados que trazemos agora até você.

ESG tem tudo a ver com a sustentabilidade dos negócios

Ser um negócio sustentável pode ter dois significados diferentes. Primeiro, no contexto de ESG e das práticas ecológicas, sociais e de governança, significa algo que não envolva riscos ao meio ambiente. Por outro lado, sustentabilidade também se refere àquilo que se pode sustentar ou manter, até mesmo do ponto de vista financeiro. Mas a verdade é que ambos os sentidos caminham juntos no meio empresarial.

Conforme o consumidor atenta-se cada vez mais à proteção do planeta e dos que nele vivem, ele se torna mais consciente de suas decisões de consumo. Com isso, conforme aponta uma pesquisa da Kantar, 60% do público afirma procurar por marcas com um histórico positivo de ações ESG.

Então, quando um negócio toma um caminho mais sustentável no sentido ambiental, que é o mais importante da sigla ESG para 43% dos entrevistados no estudo do Google, ele tem mais chances de sustentar-se financeiramente no longo prazo. Tais práticas agregam valor ao produto ou serviço, desde que não sejam mero discurso de greenwashing, isto é, quando a empresa se diz sustentável sem comprová-lo em medidas concretas.

Ainda podemos analisar essa questão por outro lado, como indica a pesquisa Consumidor Consciente 2023, da Fecomércio SC. Os resultados confirmam que o público tende a afastar-se das marcas com más práticas ambientais, sociais e de governança.

À pesquisa, 50,8% dos catarinenses concordam em sempre deixar de comprar das empresas que desrespeitam o meio ambiente e 62,9% trocam de marca quando a organização trata mal os funcionários. Ou seja, negócios que não prezam por ESG perdem clientes.

Leia também: O significado de ESG para as empresas responsáveis

Os consumidores acreditam que as marcas precisam fazer a parte delas. (Foto via Freepik)

Práticas de ESG no dia a dia do consumidor

Mesmo que o público brasileiro não esteja familiarizado com a sigla ESG, as ações por trás desse conceito estão amplamente difundidas no País. Isso é o que mostra a pesquisa de Google, MindMiners e Sistema B Brasil. Enquanto apenas 20% da população sabe o que o termo significa, 87% consideram importantes as práticas associadas a ele.

Os dados do Opinion Box apontam que 62% dos brasileiros sequer ouviram falar sobre ESG. Mas é possível reconhecer uma empresa responsável por certas atitudes que estão no radar do consumidor. Até mesmo porque, individualmente, ele vem assumindo maior responsabilidade.

Um exemplo disso é dado pela Fecomércio SC. Entre os catarinenses, 56,1% procuram sempre ou com frequência consertar roupas e acessórios, em vez de descartá-los ao primeiro sinal de desgaste. Seis em cada dez também dizem separar sempre os resíduos orgânicos dos recicláveis.

No geral, 74% dos brasileiros consideram-se consumidores ambientalmente conscientes, conforme revela a pesquisa “Retratos da Sociedade: hábitos sustentáveis e consumo consciente”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Aí estão incluídas práticas como o reaproveitamento de água, redução de desperdícios, economia de energia, reutilização de embalagens e outras ações esperadas também das marcas.

Tal princípio aplica-se igualmente aos outros dois pilares do ESG. Por exemplo, um estudo do Shelton Group mostra que 86% dos indivíduos pensam que as empresas devem se posicionar em causas sociais. Já em relação à governança, 54% dos brasileiros evitam comprar de empresas envolvidas em casos de corrupção, segundo o Opinion Box.

Leia também: Como o ESG afeta a decisão de compra do consumidor?

Projetos sociais da NSC beneficiam Santa Catarina

Outra prova dessa dupla sustentabilidade que o ESG possibilita é a liderança da NSC em Santa Catarina. A NSC é líder porque também possui a maior relevância no Estado e é relevante porque está mais próxima dos catarinenses.

Projetos como o Árvore do Bem, que completou 10 anos em 2023, comprovam o empenho da NSC de incluir todo o público no Estado: aquele que pode ajudar e aquele que pode ser ajudado. A campanha visa a garantir um Natal feliz e emocionante para milhares de crianças por meio da arrecadação e distribuição de brinquedos. Enquanto isso, o Termômetro Solidário tem o objetivo de arrecadar roupas e cobertores para quem os necessita na época mais fria do ano.

A NSC ainda abraça diversas outras causas, como o movimento “A Vida com Vida”, que incentiva a doação de órgãos em Santa Catarina.

Quer saber mais sobre essa relação próxima com o público catarinense? Veja outros motivos que tornam a NSC líder de audiência e relevância no Estado.

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