Storytelling da marca: saiba como engajar o consumidor

07/11/2023

Comunicação

Storytelling da marca: saiba como engajar o consumidor

Storytelling significa o ato de contar histórias. Desde os primórdios da humanidade, essa prática foi utilizada pelos agrupamentos humanos para transmitir lições de sobrevivência e tentar explicar os mistérios da natureza.

Traçando um paralelo com os dias atuais, o storytelling da marca tem um papel fundamental para a sobrevivência dos negócios. Como explica um estudo publicado no “Journal of Marketing Analytics”, as narrativas estimulam respostas comportamentais via intenção de compra. Além disso, elas fortalecem o envolvimento emocional com a marca.

Já uma pesquisa da Headstream revela que 75% dos consumidores acreditam que é importante as empresas incorporarem histórias às estratégias de marketing. Algumas são até referência nisso, como a Dove com as campanhas pela real beleza, os casos de superação da Nike e até mesmo o filme da Barbie, que levou ao cinema a icônica boneca da Mattel.

Neste artigo, trazemos mais exemplos de storytelling da marca e por que essa é uma estratégia de marketing essencial para os negócios. Acompanhe!

Shell exibe mininovela “Caminhos do Amanhã” na Globo

Um exemplo bastante atual de storytelling vem da Shell Brasil, em parceria com a Raízen. Ele mostra que narrativas podem ser usadas para abordar temas complexos de maneira acessível e atrativa para o grande público.

Entre 6 e 10 de novembro de 2023, a marca trará à tela da Globo uma mininovela chamada “Caminhos do Amanhã” durante o intervalo de “Terra e Paixão”. A história tem cinco episódios e é estrelada por Sophia Abrahão e Sergio Malheiros, com criação da agência Wunderman Thompson.

De acordo com a Kantar IBOPE Media, “Terra e Paixão” tem uma audiência média de 27,3 pontos, sendo líder absoluta de público no horário. Ou seja, para quem deseja fazer storytelling da marca, a programação da Globo e suas afiliadas, como a NSC TV em Santa Catarina, oferece a maior visibilidade para a estratégia.

No centro da trama, os protagonistas descobrem que serão pais e isso os leva a conversar sobre questões de sustentabilidade e o futuro que deixarão para o filho. Essa fórmula novelesca, de imenso impacto sobre a moda e os costumes no Brasil, na verdade serve de pano de fundo para falar sobre transição energética.

A Shell poderia abordar essa mensagem de uma forma tradicional, trazendo dados e ações desenvolvidas pela marca. Mas, como demonstram diferentes pesquisas, os consumidores lembram melhor de histórias e têm maiores chances de comprar dos anunciantes que as utilizam.

Para potencializar o alcance de “Caminhos do Amanhã”, a Shell ainda estará presente em diversas mídias on e off para fazer uma comunicação 360°. “Aproximamos a marca da vida das pessoas e abraçamos a linguagem de entretenimento com tudo”, comentam sobre a campanha Alvin Shiguefuzi e Sabrina Villar, diretores de criação na Wunderman Thompson.

Leia também: Por que investir em entretenimento e conteúdo da marca?

Airbnb investe em storytelling da marca

O relatório da Dentsu “Creativity at a Crossroads” mostra que 79% dos profissionais de marketing sabem que as empresas precisam entreter e engajar o público. No entanto, a pressão por apresentar resultados imediatos leva, na maior parte das vezes, a investimentos focados unicamente em campanhas comerciais.

Já os negócios que investem no crescimento de longo prazo tomam outro caminho. Um exemplo disso é o Airbnb. Mesmo reduzindo o orçamento em anúncios de conversão direta, a empresa teve resultados melhores por causa do fortalecimento do branding.

Ao longo dos anos, o Airbnb tornou-se especialista em storytelling da marca. Basta ver os anúncios da empresa que aparecem na televisão para ter noção disso.

Em vídeos como “Você e Eu, Eu e Você | Fazendas”, em vez de listar características das propriedades cadastradas na plataforma ou falar de preços e promoções, a comunicação é feita sob a perspectiva da experiência. É colocada a história dos usuários em primeiro plano. Assim, o público é instigado a imaginar sua própria aventura com o Airbnb.

Leia também: Share da NSC TV mostra 5 oportunidades para anunciar na TV

Google e Spotify: storytelling com dados

Propor-se a fazer storytelling da marca é uma forma de refletir o que cada negócio tem de interessante. Não existe um segmento de mercado “chato”, “sério” ou “complexo” que não permita a criação de uma boa história.

Mesmo ao trabalhar com dados é possível ser criativo. Por sinal, uma pesquisa com alunos de Stanford mostrou que histórias são 12 vezes mais memoráveis que estatísticas.

Duas marcas que fazem muito bem esse storytelling com dados são o Google e o Spotify. Anualmente, o Google lança o Year In Search (O Ano em Buscas), trazendo narrativas divertidas e curiosas sobre os termos mais procurados no buscador. O interessante, nesse caso, é que não é a marca falando sobre o que a ferramenta fez durante o ano, e sim como ela foi usada pelo público.

Outro exemplo é o Spotify Wrapped. Com muita criatividade, a plataforma transformou a experiência individual de ouvir áudio em uma conversa global. Ao fim de cada ano, os usuários esperam ansiosamente para compartilhar histórias que, no fundo, são sobre eles.

Aí está uma grande lição para fazer o storytelling da marca. Fale mais da experiência do público ou de pessoas com que eles possam identificar-se e menos do próprio negócio. Isso vai favorecer a conexão emocional e o desejo de compartilhar a campanha.

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