A valorização de imóveis residenciais para a venda no Brasil avançou ainda mais em 2024. Se em 2023 o crescimento havia sido de 5,13%, o Índice FipeZap no acumulado de janeiro a novembro deste ano chegou a uma alta de 7,03% frente ao mesmo período do ano anterior. Inclusive, Santa Catarina continua sendo destaque no mercado imobiliário brasileiro, como revelam os dados a seguir.
O mercado imobiliário de Santa Catarina em 2024:
- as cidades mais valorizadas do Estado não estão mais litoral;
- mas as principais cidades catarinenses cresceram acima da média brasileira;
- SC registra quatro das cinco cidades mais caras para comprar imóvel;
- talvez por isso, um a cada quatro catarinenses vivem de aluguel.
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A valorização de imóveis no Brasil e em Santa Catarina
O Índice FipeZAP acompanha os preços de venda de apartamentos prontos em 56 cidades pelo Brasil, incluindo sete em Santa Catarina: Balneário Camboriú, Blumenau, Florianópolis, Itajaí, Itapema, Joinville e São José. Como vimos, a média brasileira teve um aumento de 7,03% entre janeiro e novembro de 2024. Já os municípios catarinenses ficaram todos acima desse patamar.
Valorização de imóveis em Santa Catarina:
- Joinville: +14,63%
- Blumenau: +12,73%
- Itajaí: +10,70%
- São José: +10,45%
- Itapema: +9,33%
- Florianópolis: +8,49%
- Balneário Camboriú: +7,34%
O ritmo de crescimento neste ano foi menos acelerado que em 2023, quando cidades como Itapema e São José tiveram altas de quase 20% ao ano. Ainda assim, Santa Catarina mostra-se um estado que consistentemente supera a média brasileira de valorização de imóveis. Joinville, por exemplo, teve o dobro do desempenho nacional e o quarto maior resultado do País no período de análise.
Já as cidades do litoral norte catarinense, depois de dispararem nos preços ao longo dos últimos anos, estabilizaram seus mercados em 2024 e agora acompanham o ritmo de crescimento brasileiro.
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Cidades catarinenses permanecem entre as mais caras para comprar imóvel
O desempenho em 2024 não alterou uma característica peculiar do mercado imobiliário em Santa Catarina. Isto é, quatro das cinco cidades com o metro quadrado residencial mais caro do Brasil estão no Estado.
Balneário Camboriú permanece líder nacional nesse aspecto, seguida por Itapema na segunda posição. Vitória, a capital do Espírito Santo, é a única cidade de fora de Santa Catarina no top 5, ficando na terceira posição. Depois surgem Itajaí em quarto e Florianópolis em quinto. Itajaí, por sinal, saltou da sexta posição no final de 2023, ultrapassando São Paulo e a capital catarinense.
Ainda vale destacar o ganho de colocações das demais cidades do Estado. São José subiu dois degraus (agora ocupa a 17ª posição), Blumenau avançou três (21ª posição), assim como Blumenau (28ª posição).
Preço médio da venda do imóvel residencial por metro quadrado:
- Balneário Camboriú: R$ 13.762
- Itapema: R$ 13.648
- Itajaí: R$ 11.718
- Florianópolis: R$ 11.704
- São José: R$ 7.921
- Joinville: R$ 7.570
- Blumenau: R$ 6.994
Além disso, Santa Catarina lidera a lista de bairros mais caros do Brasil, vindo à frente das grandes metrópoles nacionais, como Rio de Janeiro e São Paulo. A Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, tem o preço mais elevado no mercado imobiliário brasileiro, custando R$ 30 mil por metro quadrado. A Praia Brava, em Itajaí, vem logo em seguida, com o valor de R$ 25 mil.
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O impacto da valorização de imóveis nos planos da casa própria
A valorização de imóveis no Brasil é ótima para quem já possui uma casa ou apartamento, ou ainda investe no mercado imobiliário. Mas, para quem deseja comprar imóvel, o cenário não é dos mais favoráveis.
O preço do metro quadrado em Santa Catarina, em especial, pode ser um dos motivos que explicam por que um em cada quatro catarinenses vivem de aluguel. De acordo com o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa estadual é de 25,6%, a quarta maior do País, enquanto a média nacional é de 21%.
Um argumento a favor dessa relação vem do exemplo de Balneário Camboriú. Uma das cidades brasileiras que mais valorizaram nos últimos anos, a cidade ocupa a primeira posição na lista do metro quadrado mais caro do País há um bom tempo. Nesse cenário, ela também lidera o ranking da maior proporção de residentes morando de aluguel entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. O número ali chega a 45,2% da população, segundo o IBGE.
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