Varejo tem o maior crescimento de vendas desde 2021

16/08/2024

Novidades no setor

Varejo tem o maior crescimento de vendas desde 2021

O comércio varejista no Brasil cresceu 5,2% no acumulado do primeiro semestre de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior. Esse é um dos números que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz na Pesquisa Mensal do Comércio de junho. A seguir, o Negócios SC revela mais detalhes do levantamento para você.

Resultados do varejo brasileiro no 1º semestre de 2024:

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Varejo brasileiro teve altos e baixos em junho

No fechamento do primeiro semestre de 2024, a Pesquisa Mensal do Comércio trouxe boas e más notícias para o setor. Felizmente, os resultados positivos superaram os negativos no período.

Houve uma queda de 1% no volume de vendas na passagem de maio para junho. Isso fez o desempenho acumulado no ano recuar de +5,5% para +5,2%. Ainda assim, foi o maior crescimento de vendas para o primeiro semestre desde 2021, quando subiu 6,7%. Entretanto, vale ressaltar que a referência na época era um momento especialmente ruim da economia em 2020.

Antes disso, o primeiro semestre com um aumento mais significativo havia sido o de 2013, com alta de 11,3%.

Outra boa notícia de junho para o varejo brasileiro vem do acumulado de 12 meses. Ao fim do primeiro semestre de 2024, o indicador ficou em +3,6%. Esse foi o vigésimo primeiro mês consecutivo de crescimento.

Cristiano Santos, gerente da pesquisa, comenta que houve um efeito rebote no resultado de junho. Isto é, viu-se uma retração natural do volume de vendas após um forte aumento.

— A queda de 1,0% no comércio varejista em junho acontece após cinco meses seguidos em alta, período que culminou com o recorde da série histórica em maio — explica Santos.

Enquanto isso, o comércio varejista ampliado terminou junho com alta de 4,3% no semestre e de 3,5% no período de 12 meses. Isso inclui o desempenho nas vendas dos segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças; materiais de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.

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A venda de veículos teve a maior alta entre os segmentos em 12 meses. (Foto via Freepik)

O resultado do varejo no primeiro semestre por segmento

A queda no volume de vendas em junho foi puxada pelo segmento de supermercados e hipermercados, como ressalta o IBGE. A atividade teve um recuo de 2,7% no mês, em comparação com maio, mas ainda terminou o semestre com um crescimento de 6,6% frente ao mesmo intervalo de 2023.

No geral, quatro segmentos tiveram um resultado negativo no acumulado entre janeiro e junho. Foram eles:

Já os demais segmentos tiveram alta no primeiro semestre de 2024:

Vale destacar nesse sentido a categoria de veículos, motocicletas, partes e peças. No acumulado de 12 meses até junho, foi ela que teve o maior crescimento, de 11% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.

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Comércio catarinense tem crescimento de vendas

Falando especificamente de Santa Catarina, o varejo restrito do Estado acumulou +3,9% no volume de vendas do primeiro semestre do ano. Em 12 meses, o resultado foi de +3,2%. Enquanto isso, no varejo ampliado, o desempenho chegou a +7,2% e +6,5%, respectivamente.

O segmento de veículos, motocicletas, partes e peças teve o maior crescimento de vendas no acumulado entre janeiro e junho. A categoria ficou 19% à frente do mesmo período do ano anterior.

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos apresentaram o maior recuo, de 7,2%, no semestre.

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Fique por dentro dos resultados do varejo em 2024

Qual foi o resultado do setor no primeiro semestre?

O comércio varejista teve um crescimento de vendas na casa dos 5,2% frente ao primeiro semestre de 2023, segundo o IBGE.

Quais setores tiveram a maior alta e a maior queda nesse período?

Por um lado, os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceram 14% no acumulado de janeiro a junho. Por outro, livros, jornais, revistas e papelaria caíram 7,6%.

E qual foi o desempenho do varejo catarinense?

No primeiro semestre de 2024, o setor teve um crescimento de 3,9% ante o mesmo intervalo do ano anterior. Com isso, o acumulado de 12 meses até junho ficou em +3,2%.

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