O Halloween, ou Dia das Bruxas, talvez não seja a data mais popular do calendário festivo brasileiro. Mas não há como negar que a fama do 31 de outubro vem crescendo no Brasil, com diferentes maneiras de celebrá-lo. Especialmente entre os consumidores de maior poder aquisitivo, das classes socioeconômicas A e B, e os mais jovens, há um grande potencial para as marcas aproveitarem.
Conheça melhor esse potencial do Halloween, ou Dia das Bruxas:
- 56% dos brasileiros das classes A e B pretendem celebrar a data em 2025;
- esse percentual está acima da média geral da população, de 38%;
- o desejo de comemorar o 31 de outubro é maior na faixa dos 18 aos 34 anos;
- doces, alimentos temáticos e fantasias são os itens mais procurados na data.
Faça parte da comunidade do Negócios SC no WhatsApp.
O perfil de público no Halloween do Brasil
A palavra Halloween ainda pode soar um pouco estranha aos ouvidos brasileiros, então aqui vai uma explicação rápida sobre ela. Em inglês, o nome vem de “All Hallows’ Eve”, significando a véspera do Dia de Todos os Santos, que acontece no dia 1º de novembro.
Mas esse estranhamento está passando. Inclusive, um estudo realizado pela Ecglobal mostrou que 71% dos entrevistados se referem ao 31 de outubro como Halloween, 21% preferem o termo Dia das Bruxas e os 8% restantes não fazem qualquer referência à data.
O interesse pelo Halloween no Brasil pode ser ligado aos filmes de terror de Hollywood e a outras referências da cultura estadunidense. Talvez daí venha a maior adesão entre os públicos das classes A e B, além dos mais jovens.
Na pesquisa “Expectativas para o Halloween 2025”, a Globo aponta que 38% dos brasileiros consideram comemorar a data de alguma forma. Entretanto, o percentual em meio aos consumidores de maior poder aquisitivo chega a 56%.
Já o recorte de idade fica evidente nos dados da Ecglobal, referentes ao ano de 2024. No último Dia das Bruxas, 78% do público jovem entre 18 e 34 anos demonstrou a intenção de celebrar a ocasião. O índice caiu para 66% na faixa etária seguinte, dos 35 aos 44 anos, e seguiu baixando até chegar aos 45% para o público de 55 anos ou mais.
Então, as marcas que desejarem colocar o pé nessa temática precisam ficar atentas ao fato de que a data tem esses perfis específicos de consumidores com maior afinidade.
Saiba como preparar seu negócio para a Black Friday 2025.
Como as classes A e B comemoram o Halloween, ou Dia das Bruxas?
A celebração no Brasil já tem até formas bem definidas. O estudo da Ecglobal destaca, nesse sentido, as atividades mais associadas à data:
- participar de festas ou eventos temáticos;
- consumir comidas e bebidas relacionadas ao tema;
- assistir a séries e filmes de terror;
- realizar atividades especiais com as crianças;
- decorar a casa;
- e usar fantasias.
Enquanto isso, a pesquisa da Globo salienta como esses hábitos são mais pronunciados entre os brasileiros das classes A e B. Por exemplo, quase metade dos consumidores desse perfil pretendem comprar doces ou guloseimas para o Halloween deste ano, contra 31% da população geral.
O que os consumidores AB querem comprar para o Halloween 2025:
- Doces ou guloseimas: 46%
- Alimentos e bebidas temáticas: 28%
- Fantasias: 28%
- Decoração: 25%
- Maquiagem temática: 19%
Por sinal, quanto maior a renda, maior é a disposição de comprar doces para crianças. É quase uma Páscoa fora de época.
5 dicas para aumentar as vendas no comércio em datas comemorativas.
O potencial do Halloween para as marcas
Muitas marcas brasileiras já fizeram ações temáticas para o Halloween. Contudo, ainda não há uma marca definitiva que seja a cara do 31 de outubro. Quando a pesquisa da Globo perguntou aos consumidores no País a quais negócios associavam a data, as respostas predominantes foram “não sei” e “não lembro”.
Aí está uma grande oportunidade de se apropriar do tema e dominar a mente do público em relação ao Dia das Bruxas.
Por sinal, estamos falando de um mercado lucrativo no Brasil. Na plataforma de e-commerce Nuvemshop, os produtos de Halloween tiveram um aumento de 37% em vendas durante o mês de outubro de 2024, na comparação com o ano anterior. Essa foi a categoria mais vendida pelas pequenas e médias empresas no período.
Além disso, como vimos, é uma boa chance de se conectar com um público jovem e com os consumidores de alto poder de compra.
Quer ver agora como fazer sua marca chegar até esses perfis? A Rádio Atlântida já aparece como uma ótima solução da NSC, por ser a maior geradora de conteúdo jovem do Sul do Brasil e ter 81% dos ouvintes nas classes A e B, de acordo com a Kantar.
Faça uma simulação de campanha e descubra como ela se encaixa no seu orçamento.