Sete em cada dez brasileiros têm animais de estimação em casa, segundo uma pesquisa da Quaest para a Petlove. No Brasil, os lares já registram quase o mesmo número de mascotes que de humanos. Não à toa, o mercado pet no País deve faturar R$ 77,2 bilhões em 2025, conforme a Associação Brasileira das Empresas do Setor de Animais de Estimação (Abempet). Veja mais dados a seguir!
Destaques do mercado pet brasileiro:
- o crescimento esperado em relação ao faturamento de 2024 é de 2,4%;
- são mais de 160 milhões de animais de estimação no Brasil;
- esse número representa uma média de 2,6 pets por domicílio;
- sendo que 77% dos tutores têm gastos acima de R$ 100 por mês.
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Dados gerais do mercado pet no Brasil
A Abempet projeta uma alta de 2,4% no faturamento do mercado pet brasileiro em 2025, na comparação com o ano anterior. Apenas com a alimentação para animais de estimação, os consumidores nacionais devem gastar R$ 40,82 bilhões.
Faturamento do mercado pet por categorias em 2025:
- Alimentação: R$ 40,82 bilhões
- Venda de animais: R$ 8,5 bilhões
- Produtos veterinários: R$ 8,2 bilhões
- Serviços veterinários: R$ 8,1 bilhões
O Brasil, vale destacar, tem o terceiro maior número de animais de estimação entre os países de todo o mundo. Os 160,9 milhões de pets, de acordo com a Abempet, ficam atrás apenas das populações de Estados Unidos e China.
Os cães são a companhia mais frequente nos domicílios do Brasil, com mais de 62 milhões deles pelo País. No entanto, houve uma procura acentuada nos últimos anos por animais que se adaptam mais facilmente a ambientes menores ou que não exigem presença constante, a exemplo dos pequenos roedores e répteis, como ressalta o Instituto Pet Brasil.
Ou seja, mesmo que as condições não sejam das mais favoráveis, os brasileiros fazem questão de ter pets em casa. E a razão para isso é evidente: para a Quaest, 98% dos entrevistados disseram que os animais de estimação os fazem felizes.
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Pets são parte da família brasileira
Há um fenômeno curioso ocorrendo no Brasil. O País se aproxima de ter quase o mesmo número de animais de estimação por domicílio que o de pessoas vivendo nessas residências.
Entre o começo dos anos 2000 e 2022, o número de humanos por lar caiu de 3,6 para 2,8, em média, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto isso, o número médio de animais por domicílio chegou a 2,2, como apontam a Abempet e o Instituto Pet Brasil.
De um lado, os brasileiros estão tendo menos filhos. De outro, adotando mais animais de estimação. E essa relação de fatos não é meramente estatística.
A pesquisa “Mercado Pet no Brasil 2025”, do Opinion Box, revela que sete em cada dez tutores no País consideram os bichos como filhos. Daí o crescimento de negócios lucrativos no setor como o de creches para animais.
A relação com os animais de estimação no Brasil:
- 68% dizem que o pet é como se fosse um filho;
- 72% veem o animal como sua melhor companhia;
- 81% consideram o pet como parte da família.
Pensando nesse público, o Projeto de Lei n. 3915, no Senado Federal, propõe instituir o Dia Nacional dos Pais e Mães de Pets, uma data a ser comemorada anualmente em 4 de outubro.
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A resiliência dos gastos no mercado pet
Mais da metade dos tutores ouvidos pela Quaest (52%) considera o gasto com os animais de estimação estar em um nível alto ou elevado. Mas a relação familiar e até mesmo filial explica por que as compras no mercado pet resistiram à pressão no orçamento dos brasileiros.
De acordo com o levantamento “Consumo em Tempos de Inflação e Repriorização 2025”, do Opinion Box, 95% dos consumidores no País sentiram recentemente o aumento dos preços. Diante disso, 82% precisaram escolher opções mais baratas nas compras em geral.
Contudo, os tutores preferem cortar os gastos consigo próprios a mudar os hábitos dos pets. A mesma pesquisa diz que 57% dos consumidores fizeram substituições em produtos de higiene pessoal e 54% trocaram alimentos e bebidas para economizar nos últimos tempos. Já no mercado pet, apenas 12% adotaram medidas parecidas.
Além disso, os gastos com animais estão cada vez mais variados, segundo o Opinion Box:
- alimentação: 56% gastam mais de R$ 100 por mês;
- saúde: 40% gastam mais de R$ 100 por mês;
- higiene e estética: 34% gastam mais de R$ 100 por mês.
No total, a Quaest ressalta que 77% dos tutores têm gastos acima de R$ 100 mensais no mercado pet brasileiro.
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