Pesquisa do Sebrae revela os hábitos de compra dos catarinenses

08/07/2025

Pesquisa do Sebrae revela os hábitos de compra dos catarinenses

O consumo potencial em Santa Catarina está em alta. De acordo com o IPC Maps, as famílias no Estado devem gastar R$ 423,4 bilhões em 2025, um crescimento nominal de 15,2% em relação ao ano anterior. Mas, para sua empresa acompanhar esse movimento crescente, é preciso estar por dentro dos hábitos de compra dos catarinenses. Esse é o tema de uma pesquisa recente do Sebrae SC que abordaremos a seguir.

Destaques dos hábitos de compra dos consumidores catarinenses:

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Os fatores mais relevantes para os consumidores catarinenses

A pesquisa “Retrato do Consumidor”, do Sebrae SC, entrevistou presencialmente 3.600 consumidores nos municípios de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis e Joinville. A partir dela, temos uma visão geral dos hábitos de compra no Estado, mas se notam algumas diferenças de comportamento entre os grupos sociodemográficos.

O primeiro destaque, então, é para os fatores mais importantes envolvidos na decisão de compra. Os catarinenses colocam a qualidade do atendimento no topo das prioridades, de um modo geral, embora essa não seja uma unanimidade.

Fatores mais relevantes para a compra:

Logo em relação ao atendimento, chama a atenção que os consumidores dão mais importância a esse fator quanto maior a faixa etária. Pessoas de mais baixa renda também dão maior peso a isso, talvez porque entre as classes altas o atendimento de qualidade seja algo mais garantido, e não tanto um diferencial.

Outra característica dos catarinenses das classes D e E é que a qualidade dos produtos aparece apenas como o quinto fator mais relevante para eles. Todas as respostas relacionadas ao preço vêm acima. Já os consumidores das classes A e B prezam muito pelos produtos e são os menos sensibilizados por descontos e promoções.

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A pesquisa de preço é parte dos hábitos de compra

No geral, seis em cada dez catarinenses relatam fazer a pesquisa de preços com frequência. Mas, como nem todos os grupos têm a mesma sensibilidade de orçamento, essa prática é mais comum entre determinados perfis de consumo.

Frequência da pesquisa de preço:

A primeira diferença é que as mulheres pesquisam preços mais regularmente, talvez por terem uma maior participação na decisão de compra para o lar.

A idade é outro fator que eleva o percentual daqueles que sempre buscam o melhor preço. Entre os 16 e 19 anos, 54,6% dos entrevistados têm esse hábito, enquanto o número sobe para 64,1% acima dos 60 anos.

Quanto mais novos, mais eles recorrem à internet para a comparação de preços. Já os consumidores maduros preferem consultar pessoalmente nas lojas físicas.

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A presença real das compras on-line na vida dos consumidores

Além de pesquisar preços on-line, três em cada quatro catarinenses têm o hábito de comprar pela internet, apontam os dados do Sebrae SC.

Frequência de compras pela internet:

O levantamento traz um retrato real do papel do e-commerce por contar com entrevistas presenciais. Uma pesquisa on-line como o “E-commerce Trends 2025”, de Octadesk e Opinion Box, diria que quase 90% dos brasileiros compram pela internet ao menos uma vez por mês. Mas isso ocorre entre o público já conectado.

Em Santa Catarina, por exemplo, 64% das pessoas com 60 anos ou mais não realizam compras on-line.

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Os meios de pagamento mais usados em Santa Catarina

Não surpreende que o Pix seja o meio de pagamento usado com maior frequência pelos catarinenses. Afinal, 93,2% dos entrevistados pelo Sebrae SC têm conta em bancos físicos e 72,2% em bancos virtuais. Entretanto, assim como nos demais hábitos de compra no Estado, os dados revelam algumas particularidades de cada grupo.

Formas de pagamento que costuma usar:

A diferença começa pela classe socioeconômica. Nas classes A, B e C, o uso do Pix é frequente para seis em cada dez consumidores, mas apenas 44,9% das pessoas de mais baixa renda têm o costume de pagar desse modo. Vale ressaltar que esse grupo é o menos abrangido pelas instituições bancárias.

A idade também interfere no meio de pagamento preferido. Dos 20 a 29 anos, 71,9% costumam pagar com Pix, contra 20,1% em dinheiro. Por outro lado, na faixa etária dos 60 anos ou mais, 49,1% pagam habitualmente em dinheiro, ante 26% do Pix.

Já o uso dos cartões de crédito e de débito permanecem relativamente constantes a partir dos 20 anos. A maior diferença é que os homens tendem a usar mais débito; já as mulheres, o crédito.

Acesse as pesquisas e estudos do Negócios SC e veja mais dados sobre o consumidor catarinense.

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