A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) têm a expectativa de que a Black Friday 2025 seja a maior da história. Os brasileiros devem gastar R$ 5,4 bilhões em compras no próximo 28 de novembro, o maior valor desde 2010. Já a Fecomércio SC traz dados específicos sobre a data em Santa Catarina, acompanhe!
Destaques da Black Friday 2025 no comércio catarinense:
- a intenção de gasto médio é de R$ 1.659 em SC e chega a R$ 3.986 na capital;
- móveis, eletrodomésticos e itens de decoração lideram a procura dos consumidores;
- 86% do público está em uma situação financeira melhor ou estável frente a 2024;
- com isso, a data deve impulsionar o setor, que já cresceu 5,9% neste ano.
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A intenção de gasto na Black Friday 2025 em SC
Neste ano, os catarinenses pretendem gastar R$ 1.659, em média, com a Black Friday. Isso é o que mostra uma pesquisa da Fecomércio SC para a data, realizada em sete centros consumidores do Estado: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages.
O valor representa um crescimento de 12% no total e de 7% se descontada a inflação do período na comparação com a estimativa de 2024. O último ano do mesmo levantamento foi em 2023.
A alta é puxada sobretudo por Florianópolis. Na capital de Santa Catarina, os consumidores planejam um gasto de quase R$ 4 mil na Black Friday 2025.
Veja a intenção de gasto por município:
- Florianópolis: R$ 3.986
- Joinville: R$ 2.099
- Itajaí: R$ 1.504
- Chapecó: R$ 1.265
- Blumenau: R$ 1.245
- Criciúma: R$ 991
- Lages: R$ 534
A economista da Fecomércio SC, Edilene Cavalcanti, justifica essa enorme diferença de valores com o nível de familiaridade dos consumidores em relação à dinâmica da data. Segundo ela, onde a Black Friday é mais conhecida, a intenção de gasto é maior.
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O planejamento do consumidor catarinense
Os consumidores no Estado querem aproveitar as ofertas de Black Friday tanto nas compras para casa quanto para si.
Diante disso, os itens mais procurados na Black Friday 2025 são:
- móveis, eletrodomésticos e itens de decoração: 23,4%;
- vestuário: 23%;
- eletrônicos: 16,4%;
- calçados: 13%;
- perfumaria e cosméticos: 7,1%.
Depois, em menor parcela, temos categorias como brinquedos, artigos de cama, mesa e banho, livros, turismo, entre outras.
A internet é onde o público estadual pretende concentrar a procura. De acordo com a Fecomércio SC, 43% esperam comprar no e-commerce. Mas o comércio de rua vem logo adiante, com 40,5%.
Para completar esse planejamento, o cartão de crédito e o Pix devem ser os meios de pagamento mais usados pelos catarinenses nas compras. Afinal, eles são as formas de pagar preferidas pelos brasileiros, como apontam os dados do Opinion Box na pesquisa “Meios de Pagamento 2025”.
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A situação econômica favorece as compras, mas com cautela
O aumento na intenção de gasto no comércio catarinense com a Black Friday está relacionado à melhora da situação financeira no Estado.
Segundo a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias, 48% dos consumidores em Santa Catarina relataram estar em uma situação melhor do que se encontrava no mesmo período do ano anterior. Outros 38,2% veem-se em uma condição relativamente estável.
Mas os cuidados com a Black Friday seguem os de sempre. Como destaca a Fecomércio SC, 44% do público verifica antecipadamente se os produtos estão com descontos reais. E 40,6% comparam os preços na data, à procura da melhor oferta.
— De fato, o que notamos é que as compras da Black Friday são muitas vezes planejadas. O consumidor tem interesse por determinado item e começa a monitorar os preços. Por fim, acaba aproveitando as promoções para fazer a compra. É um perfil que temos observado com cada vez mais frequência — comentou o presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni.
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Comércio catarinense acumula alta em 2025
A perspectiva de boas vendas na Black Friday é mais um bom sinal para o comércio catarinense em 2025.
O varejo restrito no Estado já acumula um crescimento de 5,9% entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo intervalo de 2024. Esse é o segundo melhor desempenho no País, atrás apenas do Amapá (+7,4%). Enquanto isso, a média brasileira evoluiu 2,9% no período. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o varejo ampliado catarinense, que abrange os segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças, materiais de construção, e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, cresceu 2,9%. O Brasil como um todo recuou 0,3% nesse aspecto.
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