Famílias aumentaram consumo em supermercados em 2023

29/01/2024

Novidades no setor

Famílias aumentaram consumo em supermercados em 2023

Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) trazem mais resultados positivos em relação ao consumo das famílias brasileiras em 2023.

No acumulado de janeiro a dezembro, houve um aumento real de 3,09% no consumo dos lares do País, já descontada a inflação do período, na comparação com 2022. Apenas entre novembro e dezembro, a alta foi de 18%, a maior evolução mensal em dois anos.

Enquanto isso, em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) aponta um crescimento de 6,46% no Índice de Consumo das Famílias, considerando o acumulado de janeiro a novembro de 2023.

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Aumento da venda em supermercados

Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, realizada pelo IBGE, o comércio varejista do Brasil teve um aumento de 1,7% em volume de vendas e de 4,1% em receita nominal no acumulado entre janeiro e novembro de 2023, em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

Entretanto, os dados da venda em supermercados e hipermercados são melhores que a média do varejo brasileiro em 2023.

Na atividade de “hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”, houve um aumento de 3,5% no acumulado de volume de vendas no ano, com outros 8,2% de alta na receita nominal.

Em Santa Catarina, os números foram próximos da média brasileira. O Estado registrou um aumento de 3,1% no volume de vendas em supermercados e hipermercados. Já a receita nominal cresceu 8,4% no acumulado de janeiro a novembro.

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Queda nos preços e aumento da renda impulsionaram a venda em supermercados. (Foto via Freepik)

Economia em 2023 favoreceu consumo em supermercados

Alguns fatores da economia brasileira em 2023 foram determinantes para o crescimento do consumo em supermercados no período.

A Abras destaca, por exemplo, que o preço da cesta composta pelos 35 itens mais consumidos em supermercados ficou mais barato, com queda de 4,22% no ano. A inflação dentro da meta, a 4,62%, também foi importante nesse sentido. Inclusive, os preços dos alimentos registraram a menor alta anual em seis anos e a alimentação dentro de casa teve deflação.

O desemprego em queda é outro ponto que vale destacar. Em outubro, a taxa de desocupação esteve no menor índice desde fevereiro de 2015, a 7,6%. Some-se a isso a alta real da renda no Brasil em 2023 e temos o cenário ideal para a alta do consumo em supermercados pelas famílias brasileiras.

— O desemprego teve uma queda, isso foi bastante positivo, principalmente no final do ano, porque a parcela do 13º foi fundamental e grande parte desse valor foi para o consumo — comentou ao Jornal Nacional o vice-presidente da Abras, Marcio Millan, a esse respeito.

Não à toa, a Intenção de Consumo das Famílias Catarinenses (ICF) subiu pelo vigésimo segundo mês seguido. O indicador avaliado pela Fecomércio SC aponta uma alta de 2,4% entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 e coloca Santa Catarina em um patamar superior ao do período pré-pandemia.

Especialmente os indicadores de emprego atual, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual e momento para duráveis são maiores do que os registrados em fevereiro de 2020.

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Aposta dos supermercados catarinenses no atacarejo compensa

Mesmo com esse bom momento econômico, a principal meta do consumidor catarinense para o novo ano é economizar. Isso é o que revela a pesquisa “Expectativas do consumidor para o ano de 2024”, da Fecomércio SC.

Então, mais uma vez o atacarejo deve sair ganhando. No acumulado de janeiro a novembro de 2023, o segmento cresceu 5% no volume de vendas em Santa Catarina, isso na comparação com o mesmo período de 2022.

As redes de supermercados catarinenses que apostaram cedo nesse formato foram as que mais cresceram no setor. Entre 2012 e 2022, por exemplo, o Grupo Pereira teve um aumento de 442% em receita bruta e tornou-se a maior rede supermercadista de Santa Catarina em faturamento. O grupo é responsável por marcas como o Fort Atacadista, com 56 unidades abertas.

Em segundo lugar no ranking estadual de 2022 está o Grupo Koch, dono da marca Komprão Atacadista, que ocupava a quinta posição uma década antes. Já são mais de 40 lojas só no atacarejo.

Outras redes, a exemplo do Angeloni (com a marca Super A) e do Grupo Mundial Mix (com o Brasil Atacadista) também procuram oferecer mais economia para o consumidor por meio desse modelo de varejo em ascensão.

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