Comprar um imóvel está entre as principais metas do consumidor catarinense para 2024, de acordo com uma pesquisa da Fecomércio SC.
Enquanto isso, a Brain Inteligência Estratégica revela que 37% dos brasileiros pretendem comprar um imóvel dentro de dois anos, a partir do levantamento realizado em novembro de 2023. Mais ainda, 12% dos entrevistados já começaram a procura, seja pela internet, seja em visita a imobiliárias e estandes de vendas.
Esse índice de 37% na intenção de compra de imóvel representa um avanço frente aos 31% registrados em novembro de 2022. Para saber mais sobre o panorama do mercado imobiliário em 2023 e quais são as expectativas do público para 2024, acompanhe os dados que o Negócios SC traz agora para você.
Panorama do mercado imobiliário em 2023
No ano passado, o Minha Casa, Minha Vida foi responsável por turbinar o mercado imobiliário no Brasil, segundo a análise da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC). Sete em cada dez empreendimentos comercializados no País fazem parte do programa reeditado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Houve um aumento de 12,8% no volume de lançamentos da categoria, enquanto o valor lançado subiu 46,6%, no acumulado de 2023 até setembro. Já os imóveis de médio e alto padrão tiveram queda de 42,3% em volume de lançamentos e de 11,4% no valor lançado. Esses dados estão no Boletim Econômico de 2023, elaborado pela ABRAINC.
Por outro lado, a venda de imóveis registrou ótimos resultados nos dois segmentos. No Minha Casa, Minha Vida foram comercializadas 78.880 unidades nos nove primeiros meses do ano, com alta de 22,9% em volume e 32,9% em valor.
Os imóveis de médio e alto padrão também obtiveram crescimento em 2023, com aumento de 18,9% em volume de vendas, somando 31.230 unidades até setembro, e alta de 13% no valor comercializado.
Ao todo, o mercado imobiliário cresceu 22,2% em volume e 24% em valor no ano de 2023. Essa foi uma prova de resiliência do setor, em um período marcado pelas altas taxas de juros que dificultaram o acesso a crédito no Brasil.
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O mercado imobiliário cresceu em 2023 impulsionado pelo Minha Casa, Minha Vida. (Foto via Freepik)
A intenção de compra de imóvel no Brasil
Para 2024, 62% dos brasileiros acreditam que o Brasil estará em situação econômica melhor que em 2023. Além disso, 75% esperam que a própria família esteja melhor financeiramente e em relação à qualidade de vida, de acordo com a pesquisa Expectativas do Consumidor 2024, da Brain.
Esse clima de otimismo é bastante favorável à intenção de compra de imóvel. Como vimos, o índice terminou 2023 em maior patamar do que estava no fim de 2022.
O público entre 21 e 26 anos é o principal interessado em comprar imóvel no Brasil. Também conforme os dados da Brain, 46% dos indivíduos dessa faixa etária têm a intenção de adquirir algo no setor.
Em seguida, 40% dos entrevistados com idades entre 43 e 48 anos possuem a intenção de compra de imóvel. Completam a lista os interessados de 27 a 42 anos, com 33%, e aqueles entre 59 e 77 anos, com 21%.
Apartamentos são o tipo de imóvel mais procurado, representando 43% da preferência do público brasileiro. Casa ou sobrado em rua aparecem em segundo lugar, somando 39%. Depois, ainda temos casa ou sobrado em condomínio fechado, com 12%.
Mas essa busca varia bastante conforme a faixa etária, a renda familiar e a região. Os mais jovens, por exemplo, preferem casa em rua. Já os mais velhos têm uma predileção muito maior por casa em condomínio fechado. Enquanto isso, a procura por apartamentos é próxima em todas as gerações.
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Expectativas para o mercado imobiliário em 2024
A procura por imóveis, entre aqueles que demonstraram interesse no setor, deve ocupar boa parte de 2024, como indica uma pesquisa do Grupo OLX. Isso porque mais de 40% dos interessados em comprar imóvel levam mais de 12 meses nesse processo, entre a fase de busca e o fechamento do negócio.
A boa notícia é que a perspectiva econômica para o Brasil em 2024 deve manter a procura aquecida. A inflação sob controle resultará na redução das taxas de juros, favorecendo novos financiamentos, ao mesmo tempo que a geração de emprego e o aumento real da renda dos brasileiros darão mais segurança para o consumidor investir.
Mas isso quer dizer que as empresas do mercado imobiliário vão precisar olhar para a comunicação no longo prazo, conquistando o reconhecimento e a confiança do público para quando chegar a hora da compra. Mês a mês, será preciso reforçar a lembrança do consumidor com campanhas que mesclem aspectos institucionais e outros mais promocionais.
Então, para conhecer as oportunidades que a NSC oferece ao mercado imobiliário, faça agora uma simulação de campanha.
