69% dos consumidores escolhem minimercados pela proximidade

03/10/2025

69% dos consumidores escolhem minimercados pela proximidade

Existem 463 mil empresas ativas cadastradas como minimercados no Brasil, de acordo com os dados de 2025 do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Os mais de 13 mil empreendimentos nessa área em Santa Catarina têm alguns desafios, mas muitas oportunidades para crescer. Como você verá a seguir, o comportamento do consumidor pode ser um motor de crescimento para a categoria. Saiba mais!

Os hábitos de compra dos brasileiros em minimercados:

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Os comportamentos que influenciam a escolha por minimercados

Os minimercados, mercadinhos de bairro e lojas de conveniência têm um papel específico na jornada de compras para o lar dos brasileiros.

De acordo com a pesquisa “Consumo em tempos de inflação e repriorização 2025”, de Neogrid e Opinion Box, metade dos consumidores no País compra em estabelecimentos do tipo.

Enquanto isso, em Santa Catarina, um levantamento do Sebrae SC aponta que quatro em cada dez catarinenses têm mesmo o costume de comprar alimentos e bebidas em minimercados.

Há boas chances de que esse comportamento se fortaleça. Como destaca a pesquisa da Globo “O jeito brasileiro de fazer mercado”, 67% dos brasileiros estão fazendo compras menores para a casa, mas com uma frequência maior. E 58% do público nacional têm distribuído essas compras em vários canais, incluindo os minimercados.

O preço é, sem dúvida, o fator que mais pesa na escolha de onde comprar no setor. Mas a proximidade é um ponto que conta a favor dos minimercados e do comércio de bairro. Tanto que 39% dos entrevistados por Neogrid e Opinion Box decidem o local de compra com base na distância de casa.

É aí que os minimercados exercem seu papel. Quando o consumidor precisa de conveniência e agilidade na compra, eles são a escolha certa. O desafio é serem vistos como um canal de abastecimento para o lar, além desse caráter emergencial.

Veja as oportunidades para pequenos negócios e marcas locais.

Minimercados: entre a conveniência e o preço

O preço é a barreira principal nessa categoria do varejo. Na pesquisa da Globo, 57% dos consumidores disseram que esse fator acaba sendo impeditivo para as compras, ou para comprar mais frequentemente. Daí a visão, para alguns consumidores, de que minimercados são reservados para situações de emergência.

Por outro lado, 50% dos brasileiros afirmam preferir mercados mais próximos, mesmo que o preço seja um pouco maior.

O maior atrativo dos minimercados é justamente essa capacidade de encurtar distâncias. Sete em cada dez consumidores no País escolhem comprar em tais estabelecimentos por estarem mais perto de casa ou do trabalho.

Ainda nesse sentido, a agilidade de compra neles é muito valorizada pelo público. Os clientes ressaltam, sobretudo, o fato de os minimercados serem uma alternativa rápida. Quase metade dos compradores (45%) compra o que precisa em um tempo médio de cinco minutos.

Vivemos rotinas cada vez mais ocupadas. É trabalho, estudo, academia, vida social, tempo gasto nos deslocamentos diários e tanto mais. Os minimercados então se encaixam em uma procura por otimização de tempo e ganho de eficiência. Eles oferecem mais que proximidade e agilidade, também reduzem fricções no dia a dia do consumidor.

Desafios e perspectivas para o crescimento de minimercados.

Mercadinhos de condomínio ganham a atenção do público

O desejo de descomplicar a rotina tem impulsionado até a demanda por mercados dentro de prédios e condomínios, o chamado home market.

No Brasil, 41% dos moradores de condomínio já encontram essa opção onde vivem, informam os dados da Globo. Mas há um grande potencial para o segmento avançar no Sul do País, pois apenas 20% dos respondentes na região têm esse comércio à disposição.

Outro dado interessante nesse sentido é que 69% dos consumidores gostariam de ter um minimercado dentro do condomínio.

Esse é um segmento que movimenta, aproximadamente, R$ 2 bilhões por ano no Brasil, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Mas questões como o espaço ideal para instalação, o abastecimento de mercadorias e o custo das tecnologias ainda precisam ser mais bem resolvidas.

O objetivo do home market, entretanto, não é substituir os supermercados ou os minimercados. Nem seria possível. Este sim é um modelo voltado para as compras emergenciais e — por que não? — por impulso.

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