O desfecho de Odete Roitman no remake de Vale Tudo tem uma forte semelhança com a TV aberta no Brasil. Muitos previram o fim delas, mas ambas estão mais vivas do que nunca. O assunto que parou o Brasil na frente da televisão e pautou as conversas nas redes sociais é um símbolo da força desse meio no País. Os dados a seguir mostram isso claramente. Acompanhe!
Destaques do alcance de TV aberta no Brasil:
- mais de 125 milhões de pessoas acompanharam a trama de Vale Tudo;
- os brasileiros passam, em média, 5 horas e 38 minutos por dia vendo TV;
- esse é o meio mais acessível do País e o sinal chega a 94,8% dos lares;
- aí está uma das razões para o investimento crescente das marcas em televisão.
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Vale Tudo deu mais uma prova da força da TV aberta
Ao longo de sete meses no ar, a nova edição de Vale Tudo norteou a maior parte das conversas sobre televisão nas redes sociais brasileiras. Em um único capítulo, que exibiu a tentativa de assassinato da vilã Odete Roitman (interpretada por Debora Bloch), a novela gerou mais de 200 mil menções espontâneas em plataformas como o Instagram, o Facebook e o X, de acordo com a Brandwatch.
A TV aberta tem esse poder de extravasar seu conteúdo para outros meios porque os brasileiros continuam ligados nela. Vale Tudo, sozinha, impactou mais de 125 milhões de telespectadores ao longo da história. O episódio mais assistido da trama alcançou 34 milhões de pessoas ao vivo pela televisão.
O remake assinado por Manuela Dias ainda teve o efeito de renovar a audiência. A Globo destaca o fato de que a novela foi o conteúdo mais visto por pessoas de 18 a 24 anos no Brasil entre os programas lineares e serviços de streaming na faixa horária de exibição.
Confirmando a renovação do público televisivo, a Globo também revela que 51% dos seus espectadores têm entre 18 e 44 anos.
Não à toa, a novela já começou com recorde de marcas patrocinadoras. Depois, terminou com o maior faturamento de publicidade na história da emissora com a teledramaturgia. Isso porque os grandes anunciantes sabem do alcance que apenas um evento na TV aberta pode gerar para eles.
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A TV aberta tem um alcance incomparável
No Brasil, 73,8 milhões de lares têm sinal de televisão, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, referente aos dados de 2023. É ela — e principalmente a TV aberta — a responsável por 99,54% dos brasileiros consumirem conteúdo em vídeo ao longo do ano, como aponta a Kantar.
Somente a TV Globo e suas afiliadas regionais, como a NSC TV, chegaram a mais de 193 milhões de espectadores no primeiro semestre de 2025.
O televisor é, também, o dispositivo em que os brasileiros têm o consumo de vídeo mais prolongado. São 5 horas e 38 minutos por dia, em média, segundo a Kantar. Como comparação, o smartphone registra um tempo médio diário de 1 hora e 24 minutos.
Esses números refletem uma verdade incontornável. Por mais populares que sejam as mídias na internet, nenhuma outra chega perto do alcance da TV aberta. Ela é a mais democrática porque é gratuita e já está dentro dos lares brasileiros.
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Investimento das marcas em televisão seguirá crescendo
Entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período de 2025, o investimento em mídia televisiva aumentou 6,2% no Brasil, indicam os dados do Cenp-Meios.
Esse valor deve seguir crescendo e não só por causa do alcance, da audiência renovada e da capacidade de a televisão incentivar conversas. As marcas estão de olho na TV aberta porque ela está cada vez mais próxima das vantagens antes só percebidas pelos anunciantes no meio digital.
Inclusive, a chegada da TV 3.0 vai revolucionar a televisão no Brasil. O novo padrão da TV aberta no País trará mais conectividade e uma experiência de vídeo mais imersiva para o público. E o que é melhor: a transmissão permanecerá gratuita.
Para os telespectadores, a TV 3.0 vai oferecer maior qualidade de imagem e som, acesso a conteúdos extras e interação direta com o conteúdo televisivo.
Para os anunciantes, essa revolução impulsionará o engajamento simultâneo do público, as compras pela televisão e uma publicidade muito mais personalizada.
É por meio dessa união entre conteúdos envolventes e novas tecnologias que a TV aberta está garantindo sua relevância na vida dos brasileiros por um longo tempo.
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